do you remember we were sitting there by the water
“Os poetas muitas vezes descrevem o amor como uma emoção que não podemos controlar, uma emoção que abafa a lógica e o senso comum”(Nicholas Sparks).
sábado, 2 de outubro de 2010 @ 21:05
Desculpa se fiz confusão em sua vida, se me envolvi demais, ou se toquei teus lábios na hora errada,foi um impulso, nas ultimas semanas minha fissura pelo teu beijo foi tão grande que não consegui controlar, eu queria, desejava, sonhava, imaginava, mesmo que fosse o ultimo, mesmo que fosse só mais um, eu queria, almejava, mas naquele segundo, depois de querer-te tanto, fraquejei, não fui forte o suficiente, não consegui tocar teus lábios, pois não desejava os mesmo por um minuto, queria a minha fissura mais doce, pela vida inteira.
Nesse tempo fora, sempre coloquei você como o culpado dos meus problemas, mas como uma solução pratica para todos eles. Sua volta era tão esperada em minha agenda, que contei os dias, os minutos, e até tentei adiantar os ponteiros do relógio da nossa parede azul, sua cor preferida, lembro na época em que éramos apenas um casal comum tínhamos combinado a pintura da sala de estar com essa cor, você me dizia que a mesma iria trazer paz e calma.
Agora esta aqui, a mesma parede azul, com alguns rabiscos, um relógio com ponteiros adiantados, habita no centro, uma foto nossa, de quando nós conhecemos tirada depois de algumas tequilas.As coisas em nossa sala não mudaram, o sofá e a televisão encostados na parede ainda estão lá, só falta você, sentado ao meu lado naquele velho sofá de molas, em uma tarde de outono, me fazendo cafuné e com uma respiração leve, dizendo que jamais me abandonaria; As ultimas palavras ditas, na ultima tarde de outono foram as que guardei até hoje, mas agora procuro você ali, sentado comigo e já não encontro mais. Pelo visto o outono acabou, e nosso amor teve um final.
Alice - Eu não te amo mais.
Dan – Desde quando?
Alice – Desde agora. Não quero mentir... E não posso contar a verdade... Então está tudo acabado.
Dan – Não importa. Eu te amo. Nada disso importa.
Alice – Tarde demais. Eu não te amo mais. Adeus. [...]
Alice – Vou contar a verdade. E você pode me odiar.
Alice - Eu teria te amado... pra sempre. Agora saia.
Dan – Não faz isso. Fala comigo.
Alice – Já falei. Fora!
Dan – Você entendeu mal. Eu não queria...
Alice – Queria sim.
Dan – Eu te amo!
Alice – Onde?
Dan – O quê?
Alice – Me mostra! Cadê esse amor?
Alice – Eu não o vejo. Eu não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço. Escuto umas palavras... Mas não posso fazer nada com suas palavras vazias. Diga o que disser. É tarde.
Dan – Não faz isso!
Alice – Está feito.
Dan - O que faz quando não ama mais?
Alice - "Eu não te amo mais, adeus!"
Dan - E se você ainda ama?!
Alice - Não, vai.
Dan - Nunca abandonou ninguém que ainda amava?
Alice - Não!
Poderia ser uma noite igual a todas as outras, nesse momento você estaria do meu lado cantarolando a minha musica predileta, mas como aquela noite não seria como as outras passadas, estava caminhando pela rua em plena madrugada, sentindo alguns pingos de gotas que meus olhos já não conseguiam segurar. Se alguém me perguntasse o que se passava pela minha cabeça naquele exato momento eu não saberia responde, depois de mais uma briga daquela semana, eu já não agüentava mais, meu coração estava desesperado, sentia meus olhos pesarem, estava ali andando sem rumo, procurando um destino e me perguntando por que colocou um ponto final no nosso romance. Aquela pergunta rodeava minha cabeça, vasculhava minha cabeça a procura de motivos e nenhum era bom o bastante para justificar o que acontecerá naquela noite. Estava procurando uma razão, alguém para me oferecer um ombro amigo, alguém que consolasse meu choro, mas nenhum conhecido aparecia, resolvi ir para o bar mais próximo e afogar todas as minhas magoas e frustrações, mas naquela noite percebi que você não valia tanto, que se me amasse e me quisesse de alguma maneira, até como sua amiga me ligaria naquela noite, pedindo desculpas e cantarolando a velha canção que gostava.
Essa não seria uma carta comum, não aquela que te enviei nos últimos dois meses, essa não falava do nosso amor e muito menos do que passamos há um ano, escrevo essa com um peso na alma, um peso que as pessoas sempre falavam e eu nunca dei importância, uma saudade que nunca senti antes, um gostinho talvez de quero mais. A ultima carta, a de despedida, aquela que um dia tanto lamentei escrever, demorei tanto pra por um fim em algo que nem tinha começado, e agora me parece tão doloroso, acho que fim não seria uma palavra certa para colocar, te causaria um impacto tão grande, da mesma maneira que está causando em mim agora. Já estou sentindo saudade, meu coração está batendo apertado, minha mente viajando, imaginando à hora em que esta ultima de tantas cartas chegar em tuas mãos, lutei tanto para que esse dia não chegasse, tentei não verbalizar o adeus, mais foi impossível, pois nossos destinos trabalharam para que esse dia chegasse. Envio esta, a ultima de tantos meses, a ultima carta, a mais dolorosa de todas, a de despedida!
Me contaram que todas as noites as luzes do farol da Barra são ligadas, para orientar os pescadores e embarcações próximas, existe um mecanismo que quando o farol é ligado, as luzes iluminam os quatro pontos,basta olharmos no céu e todas as noites ele está por lá, dando ainda mais brilho as estrelas do céu, e aos casais que ali sentam para sentir a brisa que vem do oceano. Você é o meu farol, me fazendo brilhar com cada sorriso, cada gesto, cada toque, que mesmo sem vê-lo sinto que esta aqui, presente em todos os momentos da minha vida, me fazendo rir, chorar, gritar de felicidade ou até mesmo sentir raiva de você por alguns segundos. Te intitulo de meu farol pois mesmo longe você me ilumina, faz meu céu brilhar todas as noites, me tira o sono, me deixa preocupada só de pensar que essas luzes um dia pode parar de brilhar no meu céu. Queria ter você nós dias de frio para me esquentar, nos dias tristes para me fazer sorrir, alias queria ter você qualquer dia, independente se fizesse sol ou chuva, se estivesse calor ou frio. A distancia só faz com que eu me sinta ainda mais perto de você, me faz com que eu queira lutar todos os dias, deitar todas as noites e ter certeza de que apesar da distancia você é meu, e que vai continuar iluminando a minha vida até as luzes do farol acabarem.
"Sei que um dia vai lembrar o tanto que eu te quis, eu sei você vai ver, mas eu tenho que aceitar viver sem teu olhar, não posso resistir. Vem pra perto de mim, faz o tempo parar, faz tudo acontecer, vou te fazer carinhos até o amanhecer. Te espero no farol, pra ver o sol se pôr, fazer denguinho, fazer declaração de amor."
‘’ Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim. ’’
@ 12:06
A exatamente meses atrás eu era só uma garota, como as outras e numa sexta feira tudo mudou, apareceu você virando meu mundo de cabeça pra baixo, mexendo com meus sentimentos, mexendo com meu coração, mexendo comigo por inteira. Naquela época ainda sonhava com um príncipe com cabelos loiros e um cavalo branco, e um castelo encantado, onde lá seria feliz para sempre, mas as coisas não foram assim, apareceu um garoto chato, irritante, patético e que ria de qualquer besteira pra me balançar, eu não sabia o que era sorrir antes de te ter conhecido, pra mim as coisas não tinham sentindo.
Você me mudou, me fez ver que as coisas não eram daquela forma, me fez olhar com outros olhos pra vida, me ensinou a lutar e nunca desisti de maneira nenhuma, e é por isso que tento por em palavras tudo que sinto por você, porque a distancia não me permite olhar nos teus olhos, te abraçar, sussurrar besteiras no teu ouvido, essa distancia só me permite em palavras que eu demonstre o meu amor, e pode parecer loucura, mas cada minutinho que penso em você me bate um aperto no coração, um medo de nosso amor acabar e a gente jamais se encontrar, um medo de te perder pra outro alguém, uma angustia, uma dor que me acaba a cada dia, mas quando penso nisso logo me vem uma força sobrenatural dizendo que não posso desistir de tudo, que não posso largar meu sonho de te ter um dia do meu lado, e por essas e outras coisas que continuo aqui insistindo no nosso amor, lutando por ele todo dia. Te amo como nunca amei ninguém, te quero como nunca quis um dia alguém, você mudou a minha história..
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Alessandra Alves, lunática, possessiva e ciumenta. Tenta conquistar as pessoas com o que escreve, sonha em mudar o mundo, mas não pode fazer isso sozinha. Adora ler, escrever, conversar ou até mesmo fazer nada, apaixonada por chocolate, chorona e grosssa quando quer.
De lua, quando tem necessidade é mal humorada, grita e chora ao mesmo tempo, adora cinema, e não consegue chegar da escola sem comer uma pipoca,com paixões platônicas, acredita no destino, tem fé em todos os santos, sente saudade do que não viveu. Sonhadora, seu sobrenome.